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Portugués
Por: Nov. Arthur Lauriano, IVE
O que importa é dar um passo, um passo a mais, sempre é o mesmo passo que volta a começar. – Diretório de Espiritualidade, 42.
Nós do Noviciado Santo Antônio de Sant’Anna Galvão da Província Nossa Senhora Aparecida (Brasil), tivemos a graça de realizar nossa convivência entre os dias 7 e 25 de fevereiro de 2023. Viajamos passando por três estados brasileiros: Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo (onde se encontram nossas casas de formação).
No dia 7 iniciamos cedo e saímos do Noviciado com todo o ânimo, por volta das 3h da manhã, tendo como destino o Rio de Janeiro, a aproximadamente 370 km de distância. Conhecemos um dos esplendores da arte barroca do século XVII: a Igreja de São Francisco da Penitência, que salta aos olhos o brilho do ouro que cobre a capela, literalmente, do chão ao teto e possui uma belíssima imagem do Cristo Seráfico. No alto do monte Corcovado, visitamos o Santuário do Cristo Redentor.  Ali tivemos a oportunidade de participar da Santa Missa, presidida pelo mestre de noviços (Pe. Tito Paredes), começando o dia com o ato central e fundamental – que marca todo o ritmo de nosso tempo de convivência – de nossas vidas. Visitamos também no Rio de Janeiro, nos dias seguintes, o Mosteiro de São Bento, no qual fomos muito bem recebidos pelos monges e pudemos conhecer com mais detalhes a todo o complexo do antigo mosteiro fundado em 1590 e suas atividades atuais, bem como crescer no conhecimento da vida monástica de outras ordens de nossa Igreja; fomos ao Theatro Municipal e também à Catedral Metropolitana de São Sebastião; tivemos a oportunidade de conhecer as belíssimas igrejas da Candelária, a Antiga Sé e a Igreja de São Francisco de Paula, sendo, nestas duas últimas, agraciados com a presença dos párocos, que nos explicaram as condições atuais de suas paróquias e um pouco da história delas, expandindo nosso conhecimento dos distintos ramos da arte religiosa[1].
Ali tivemos a oportunidade de participar da Santa Missa, presidida pelo mestre de noviços (Pe. Tito Paredes), começando o dia com o ato central e fundamental – que marca todo o ritmo de nosso tempo de convivência – de nossas vidas. Visitamos também no Rio de Janeiro, nos dias seguintes, o Mosteiro de São Bento, no qual fomos muito bem recebidos pelos monges e pudemos conhecer com mais detalhes a todo o complexo do antigo mosteiro fundado em 1590 e suas atividades atuais, bem como crescer no conhecimento da vida monástica de outras ordens de nossa Igreja; fomos ao Theatro Municipal e também à Catedral Metropolitana de São Sebastião; tivemos a oportunidade de conhecer as belíssimas igrejas da Candelária, a Antiga Sé e a Igreja de São Francisco de Paula, sendo, nestas duas últimas, agraciados com a presença dos párocos, que nos explicaram as condições atuais de suas paróquias e um pouco da história delas, expandindo nosso conhecimento dos distintos ramos da arte religiosa[1].
Viajamos, então, mais de 500 km até Vitória, no Espírito Santo – estado no qual São José de Anchieta (padroeiro de nosso Seminário Maior), após anos de missões no Brasil, entregou o espírito a Deus. Conhecemos o Palácio Anchieta, antigo colégio dos Jesuitas e onde o santo foi sepultado e guarda algumas relíquias. Bem como todo o complexo construído pelos jesuítas e indígenas no século XVI. Logo, iniciamos as atividades de caráter mais esportivo (acampamento/escalada), com a subida do Morro do Moreno, um pequeno monte com 184 metros de altitude a beira mar, proporcionando uma visão panorâmica de tirar o fôlego de toda a grande vitória. No dia seguinte, subimos o monte Mestre Álvaro, na subida exigente nos motivava as palavras do Apóstolo “esquecendo do que fica para trás e avançando para o que está adiante, olhando para a meta”[2], pois logo participaríamos da Santa Missa no topo.
 No dia seguinte tivemos a graça de conhecer uma de nossas missões, a paróquia São José de Anchieta participando da santa missa com os fiéis. Já no dia 13, sob a guia do grande Apóstolo do Brasil, iniciamos os Passos de Anchieta. Essa é a tradicional peregrinação de 100 km, que vai desde a Catedral de Vitória até a cidade de Anchieta, passando por rodovias, praias e estradas, seguindo, assim, o caminho deixado por esse grande santo: caminho de santidade e missão. Assim, cada dia não era apenas um número, mas uma experiência da vida de São José de Anchieta, que tudo empreendia por “amor às almas até o heroísmo da entrega sem reservas”[3]. Foram três dias até completarmos o percurso. Iniciávamos pela madrugada e, por volta do meio dia, encerrávamos o “dia”.
No dia seguinte tivemos a graça de conhecer uma de nossas missões, a paróquia São José de Anchieta participando da santa missa com os fiéis. Já no dia 13, sob a guia do grande Apóstolo do Brasil, iniciamos os Passos de Anchieta. Essa é a tradicional peregrinação de 100 km, que vai desde a Catedral de Vitória até a cidade de Anchieta, passando por rodovias, praias e estradas, seguindo, assim, o caminho deixado por esse grande santo: caminho de santidade e missão. Assim, cada dia não era apenas um número, mas uma experiência da vida de São José de Anchieta, que tudo empreendia por “amor às almas até o heroísmo da entrega sem reservas”[3]. Foram três dias até completarmos o percurso. Iniciávamos pela madrugada e, por volta do meio dia, encerrávamos o “dia”.

No terceiro dia, 15 de fevereiro, chegamos ao Santuário Nacional de São José de Anchieta, por volta das 12h. Tivemos a Santa Missa no Santuário presidida pelo padre Tito e concelebrada pelo Padre Maciel (missionário do IVE em Piracicaba, SP), que também nos acompanhou na peregrinação.
Ao longo dos dias da convivência foi perceptível o esforço e dedicação dos membros da terceira ordem (direta ou indiretamente) que nos ajudaram e proporcionaram hospedagem, alimentação, itens necessários etc. Como Deus não se deixa vencer em generosidade! generosidade essa vista no alto número de vocações que surgiram em pouco tempo destas terras para nossa Família Religiosa (somente no IVE são mais de 20 religiosos entre padres e seminaristas, sem contar as irmãs!)
No Espírito Santo também fomos à algumas igrejas históricas: dentre elas, a mai antiga do Brasil ainda em atividade eucarística, que é a Igreja do Rosário em Vila Velha construída em 1535.
Alguns dias depois de terminarmos os Passos, subimos as serras capixabas, indo ao Pico do Cruzeiro, que possui, ao longo do caminho, uma via-sacra, realizada por fiéis da região todos os anos. Também conhecemos a famosa Pedra Azul, em Domingos Martins, que possui belas piscinas naturais, sendo um local muito visitado.
Deixando o estado do Espírito Santo, partimos de volta a São Paulo. Visitamos, então, Guaratinguetá, em São Paulo, cidade onde natal de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, padroeiro de nosso noviciado. Conhecemos a casa onde ele nasceu e a igreja na qual foi batizado e celebrou sua primeira missa.
 No dia 24 de fevereiro tivemos a oportunidade de ir ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida e participar da Santa Missa na Capela dos Apóstolos, rezando por toda a nossa Família Religiosa.
No dia 24 de fevereiro tivemos a oportunidade de ir ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida e participar da Santa Missa na Capela dos Apóstolos, rezando por toda a nossa Família Religiosa.
No último dia (25), fomos ao centro de São Paulo, SP, para visitar o Mosteiro de São Bento, a Catedral da Sé (e sua cripta), o Mosteiro da Luz, o Museu de Arte Sacra de São Paulo, o Pateo do Colégio (Que foi o primeiro colégio Jesuíta e que deu origem a cidade de São Paulo em 1554) e o Convento de São Francisco. Tudo isso com o intuito de apreender mais sobre as origens de nossa cultura para, assim, estarmos cada dia mais aptos para evangelizá-la.
Do mesmo modo, junto à educação da inteligência, é necessário formar adequadamente a vontade, mediante a prática constante de todas as virtudes e o domínio das paixões, de maneira tal que sempre e em tudo se busque e eleja só o bem melhor. Queremos formar homens autenticamente livres, donos de si mesmos, que por possuir-se possam dar-se totalmente. Neste aspecto consideramos muito importante a prática de esportes, a realização de acampamentos, convivências, etc. – Constituições, 200.
Nov. Arthur Lauriano, IVE
[1] Cf. Constituições, 143.
[2] Cf. Filipenses 3,13
[3] Cf. Constituições, 182.
Español
Lo que importa es dar un paso, un paso más, siempre es el mismo paso que vuelve a empezar. Directorio de Espiritualidad, 42.
Desde el Noviciado San Antonio de Sant’Anna Galvao de la Provincia Nossa Senhora Aparecida (Brasil), tuvimos la gracia de realizar nuestra Convivencia del 7 al 25 de febrero de 2023. Recorrimos tres estados brasileños: Rio de Janeiro, Espírito Santo y São Paulo (donde están nuestras casas de formación).
RIO DE JANEIRO
El día 7 empezamos temprano y salimos del Noviciado con el ánimo al máximo, alrededor de las 3 de la madrugada, con destino a Río de Janeiro, a unos 370 km de distancia. Visitamos uno de los esplendores del arte barroco del siglo XVII: la Iglesia de São Francisco da Penitência, donde resalta ante nuestros ojos el brillo del oro que cubre la capilla literalmente desde el suelo hasta el techo, y que posee una bella imagen del Cristo Seráfico.
En la cima del monte Corcovado, visitamos el Santuario del Cristo Redentor. Allí tuvimos la oportunidad de participar en la Santa Misa, presidida por el Maestro de Novicios (Padre Tito Paredes), comenzando el día con el acto central y fundamental – que marca todo el ritmo de nuestro tiempo de convivencia – de nuestras vidas. Visitamos también en Río de Janeiro, en los días siguientes, el Monasterio de São Benito, donde fuimos muy bien recibidos por los monjes y pudimos conocer con más detalle todo el complejo del antiguo monasterio fundado en 1590 y sus actividades actuales, así como crecer en el conocimiento de la vida monástica de otras órdenes de nuestra Iglesia; fuimos al Teatro Municipal y también a la Catedral Metropolitana de São Sebastião; Tuvimos la oportunidad de conocer las bellas iglesias de Candelária, la Catedral Vieja y la Iglesia de São Francisco de Paula, siendo, en estas dos últimas, agraciados con la presencia de los párrocos, que nos explicaron las condiciones actuales de sus parroquias y un poco de su historia, ampliando nuestro conocimiento de las diferentes ramas del arte religioso [1].
ESPÍRITO SANTO
Luego viajamos más de 500 km hasta Vitoria, en el estado de Espírito Santo – el estado en el que San José de Anchieta (patrón de nuestro Seminario Mayor), tras años de misión en Brasil, entregó su espíritu a Dios. Visitamos el Palacio de Anchieta, antiguo colegio de los jesuitas y donde fue enterrado el santo y se conservan algunas reliquias. Así como todo el complejo construido por los jesuitas y los indígenas en el siglo XVI.
A continuación iniciamos las actividades más deportivas (acampada/escalada), con la ascensión al Morro do Moreno, una pequeña colina de 184 metros de altura junto al mar, que ofrece una impresionante vista panorámica de la gran Victoria. Al día siguiente subimos al monte Mestre Álvaro, en la exigente subida nos motivaba las palabras del Apóstol «olvidando lo que queda atrás y alcanzando lo que está delante, mirando hacia la meta» [2], ya que pronto participaríamos en la Santa Misa en la cumbre.
Al día siguiente tuvimos la gracia de conocer una de nuestras misiones, la parroquia de São José de Anchieta, participando en la Santa Misa con los fieles. Ya el día 13, bajo la guía del gran Apóstol de Brasil, iniciamos la Peregrinación de los pasos de Anchieta. Se trata de la tradicional peregrinación de 100 km, que va desde la Catedral de Vitória hasta la ciudad de Anchieta, pasando por carreteras, playas y senderos, siguiendo así el camino dejado por este gran santo: el camino de la santidad y de la misión. Cada día no era sólo un número, sino una experiencia de la vida de San José de Anchieta, que lo emprendió todo por «amor a las almas hasta el heroísmo de la entrega sin reservas»[3]. Tardamos tres días en completar el recorrido. Empezábamos al amanecer y terminábamos la «jornada» hacia el mediodía. El tercer día, 15 de febrero, llegamos al Santuario Nacional de San José de Anchieta alrededor del mediodía. Allí celebramos la Eucaristía, presidida por el P. Tito y concelebrada por el P. Maciel (misionero del IVE en Piracicaba, SP), que también nos acompañó en la peregrinación.
A lo largo de los días de convivencia fue perceptible el esfuerzo y dedicación de los miembros de la Tercera Orden (directa o indirectamente) que nos ayudaron y facilitaron alojamiento, comida, artículos necesarios, etc. ¡Cómo Dios no se deja vencer en generosidad! Esta generosidad se ve en el alto número de vocaciones que han surgido en poco tiempo de estas tierras para nuestra Familia Religiosa (¡sólo en el IVE hay más de 20 religiosos entre sacerdotes y seminaristas, sin contar a las hermanas!).
En Espírito Santo también fuimos a algunas iglesias históricas: entre ellas, la más antigua de Brasil aún en actividad Eucarística, que es la Iglesia do Rosário, en Vila Velha, construida en 1535.
Unos días después de terminar los Pasos, subimos a las sierras capixabas, yendo al Pico do Cruzeiro, que tiene una Vía Sacra a lo largo del camino, realizada por los fieles de la región todos los años. También visitamos la famosa Pedra Azul, en Domingos Martins, que cuenta con hermosas piscinas naturales y es un lugar muy visitado.
SÃO PAULO
Dejando el estado de Espírito Santo, emprendimos el regreso a São Paulo. Visitamos Guaratinguetá, en São Paulo, lugar de nacimiento de San Antonio de Santa Ana Galvão, patrón de nuestro noviciado. Visitamos la casa donde nació y la Iglesia donde fue bautizado y celebró su primera misa.
El 24 de febrero tuvimos la oportunidad de ir al Santuario Nacional de Nuestra Señora de Aparecida y participar en la Santa Misa en la Capilla de los Apóstoles, rezando por toda nuestra Familia Religiosa.
El último día (25), fuimos al centro de Sao Paulo, SP, para visitar el Monasterio de Sao Bento, la Catedral de la Sé (y su cripta), el Monasterio de la Luz, el Museo de Arte Sacro de Sao Paulo, el Pateo do Colégio (que fue el primer colegio jesuita que fundó la ciudad de Sao Paulo en 1554) y el Convento de São Francisco. Todo ello con el objetivo de conocer mejor los orígenes de nuestra cultura para poder evangelizarla cada día mejor.
Del mismo modo, junto a la educación de la inteligencia, es necesario formar adecuadamente la voluntad, mediante la práctica constante de todas las virtudes y el dominio de las pasiones, de tal modo que siempre y en todo se busque y se elija el bien mejor. Queremos formar hombres auténticamente libres, dueños de sí mismos, que a través del dominio de sí puedan darse totalmente. En este sentido consideramos muy importante la práctica de deportes, la celebración de campamentos, la convivencia, etc. – Constituciones, 200.
Nov. Arthur Lauriano, IVE
[1] Cf. Cosntituciones, 143.
[2] Cf. Filipenses 3,13
[3] Cf. Constituciones, 182.
 
            